Sempre fui verso errado
designificando verbos
memória pequena, que dura
o tempo duma cachaça
A quem achavam
des_graça. E ria junto deles,
sem saber que riam de mim,
[lerdezas que evitam cicatriz]
E insisti, equivocada, como
o verbo erradicado que sou
e só depois de muito,
é que pude me descobrir
E no justo espaço que ocupo
as expectativas se cedem
e quase tudo o que chega
satisfaz... E me faz feliz.
imagem: Google
13 comentários:
Tão delicado e belo Lucy. Poderia assinar contigo?
❤
Olá, tudo bem?
Gostei das suas palavras em meu blog, obrigada pela atenção e gentileza, Lucy!
Que bom que no seu tempo, se descobriu e se sente feliz com o que lhe basta.
Um abraço pra essa menina tão cheia das delicadezas...
Vou contar para dona Raquel que a filha dela anda abusando das delicadezas!
Simples, doce e direto, Mansanaris!
Que lindo, Lucy Mara!
Realmente, acho que todo poeta sempre duvida se seus versos recebem elogios sinceros. É assim comigo.
Mas acho que o poema transpassa os seus significados mais óbvios, e que talvez o verso do qual você fala seja você mesma. mas isso também acontece.
Comecei meu canal no Youtube - às vezes um vídeo tem mais de sessenta visualizações, mas nenhuma curtida. As pessoas aqui fora sabem do canal, mas ninguém comenta ou curte. Mas sei que elas estão lá. É uma sensação estranha, postar coisas e não saber se estão gostando ou não, mas já me indagaram sobre ganhar dinheiro - como se isso fosse a coisa mais importante de todas.
Hoje estou como o seu poema.
Abraços!
Elegância e delicadeza em qualquer tema.
Lindas digitais!
Você é luz.
A inocência e singeleza da alma são virtudes próprias de seres muito avançados, ao contrário do que pensa o mundo, que aplaude os espertos, os maliciosos, os cheios de terceiras intenções. E muitas vezes estes fazem crer àqueles que são lerdos e "esquerdos". Mas no verdadeiro mundo, o mundo espiritual, a matreirice e a malícia são feias roupagens que vestem espíritos que ainda têm muito a trilhar para se desvencilharem das sujeiras advindas dos equívocos do mundo material.
Abraços!
Bíndi & Ghost
Não conheci Clarice, nem Cecília,
mas sou amigo da Lucy e da Mara...
uma amiga que vale por duas.
Doçura poetisa linda
Que lindo poema! O mais alto degrau da sabedoria é a simplicidade. Este texto despretensioso tem a robustez de um jequitibá frondoso que abriga coisas que a visão não vê, mas a alma sente! Parabéns! Deus seja louvado! Abraços! Laerte.
Boa tarde Lu.
Que grata e abençoada a vida que me proporciona , uma vez mais, ler teus poemas. Este, de uma candura irrrestivel sempre em seu estilo inconfundível. És, tenha certeza, o verso certo.
1 ab
Boa noite Lu Mansanaris, teus versos tentam desfazer o que já tem um conceito construído, e ao invés de se dissolver se torna mais permanente, parabéns pelos vossos instigantes versos, um beijo, MJ.
Postar um comentário