O amor, meu amor
precisa voltar; precisa saber voltar no tempo
e recordar, a música do riso
do primeiro olhar que nos floresceu
os espaços todos, para que coubéssemos
um no outro...
...precisa das amnésias dos momentos
em que os beijos respiram
o mesmo ar, em nossos pulmões
celebrando os arrepios sufocados
entre as peles
O amor, meu amor
adoça-se com o que temos
á nossa volta,
os frutos daqueles sonhos todos
que ousamos um dia...
...e a lição das pedras, que juntos
em tantas coragens, permitimos
que se avizinhassem a nós
sem sabermos que estas mesmas pedras,
semeariam a mansidão no espírito
diante dos nossos impossíveis
Meu amor, o nosso amor precisa voltar
e se voltar a nós
...naquele tempo em que juntos, descobríamos
uma nova forma de brincar com os desejos
(quando ainda metamorfoseavas
os meus medos com as pétalas dos teus dedos)
...os nossos corpos celestes,
em anatomias sentimentais...
...o templo de nossas quatro paredes
e o perfume íntimo das memórias, tão nossas
Meu amor, o nosso amor é tudo
o que temos feito nessa vida
todos os pesos e medidas, os nossos
tantos olhares, amparos e desamparos
(frente a frente, lado a lado, juntos
correndo atrás...)
...o suor e as nossas lágrimas
quase sempre, na mesma direção
como que as águas de um rio...
e os nossos risos
[na justa compreensão de que
nem sempre fomos justos]
...os limites de um perdão sem limites
que sempre foi
a nossa melhor versão
O amor, meu amor
tantas vezes se cansou,
saiu pela porta, abriu asas
e voltou... fragmentando delírios
e incompreensões...
(sofrimento menor e melhor, a dois)
porque entre mil, elegeu um
motivo a mais para prosseguir,
repetindo-se... insatisfeito
...re_feito!
...Como se o amor, meu amor
fosse perfeito
e se soubesse, amuleto
...Como se o amor, disposto a ser
pudesse se satisfazer
por completo.
precisa voltar; precisa saber voltar no tempo
e recordar, a música do riso
do primeiro olhar que nos floresceu
os espaços todos, para que coubéssemos
um no outro...
...precisa das amnésias dos momentos
em que os beijos respiram
o mesmo ar, em nossos pulmões
celebrando os arrepios sufocados
entre as peles
O amor, meu amor
adoça-se com o que temos
á nossa volta,
os frutos daqueles sonhos todos
que ousamos um dia...
...e a lição das pedras, que juntos
em tantas coragens, permitimos
que se avizinhassem a nós
sem sabermos que estas mesmas pedras,
semeariam a mansidão no espírito
diante dos nossos impossíveis
Meu amor, o nosso amor precisa voltar
e se voltar a nós
...naquele tempo em que juntos, descobríamos
uma nova forma de brincar com os desejos
(quando ainda metamorfoseavas
os meus medos com as pétalas dos teus dedos)
...os nossos corpos celestes,
em anatomias sentimentais...
...o templo de nossas quatro paredes
e o perfume íntimo das memórias, tão nossas
Meu amor, o nosso amor é tudo
o que temos feito nessa vida
todos os pesos e medidas, os nossos
tantos olhares, amparos e desamparos
(frente a frente, lado a lado, juntos
correndo atrás...)
...o suor e as nossas lágrimas
quase sempre, na mesma direção
como que as águas de um rio...
e os nossos risos
[na justa compreensão de que
nem sempre fomos justos]
...os limites de um perdão sem limites
que sempre foi
a nossa melhor versão
O amor, meu amor
tantas vezes se cansou,
saiu pela porta, abriu asas
e voltou... fragmentando delírios
e incompreensões...
(sofrimento menor e melhor, a dois)
porque entre mil, elegeu um
motivo a mais para prosseguir,
repetindo-se... insatisfeito
...re_feito!
...Como se o amor, meu amor
fosse perfeito
e se soubesse, amuleto
...Como se o amor, disposto a ser
pudesse se satisfazer
por completo.
Lucy Mara Mansanaris
imagem: deposiphotos