Ai que
tristes são as minhas digitais!
Estando
assim - tão longe das tuas! -
Pois
violam-me aos poemas de amor
Exibindo
d’alma a dor que me apura.
Amargo fado imposto às minhas mãos
Que
afastadas dos traços de falsidade
Denunciam
toda mi'a tristeza e solidão
Que
insistentemente o peito invadem.
Tem dias
que a angústia maltrata tanto
E a dor
faz pesar o pulso, rasga o papel
Então lavo
mi’a negra sorte com pranto
E risco
versos desfiando a alma em véu.
Em tempos
assim, nada foge da tristeza
A poesia
nasce arrancando fogo da alma
As letras são
como lamparinas acessas
Do amor, o
que alcança a minha palma.
Imagem: Google
5 comentários:
Quando a dor se torna insuportável, a alma dilacerada, desabafa em forma de versos, e a poesia cumpre o seu papal... no papel.
Belos e tristes versos Lucy.
Bom domingo.
Magnífica obra!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que bela!
Sua poesia acende luzes no caminho
Beijos
Obra magnífica, retratando o poder e a dor de amar...transformando lagrimas de saudade em gotas de luz, numa poesia que canta sem melodia.
Ghost e Bindi
Oi Lucy,
bom dia,
versos bonitos,
eu amo a poesia e quando acompanhada de rimas, eu gosto muito mais.
Triste, mas assim é a realidade
belo post!
Um grande beijo
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