O silêncio
da noite
sempre me foi cortesia e convite
sempre me foi cortesia e convite
para as
letras.
É artificial a luz que me esquenta
quando a alma se põe nua
e sem vaidade alguma
para se confessar nas letras.
E é por elas, que alguns muitos
dizem-me triste.
E eu contesto, mas não nego.
- Alguns dias, é a felicidade
É artificial a luz que me esquenta
quando a alma se põe nua
e sem vaidade alguma
para se confessar nas letras.
E é por elas, que alguns muitos
dizem-me triste.
E eu contesto, mas não nego.
- Alguns dias, é a felicidade
que se faz
menor,
não sou
triste, porém
às vezes fico, quando me dizem ser. -
às vezes fico, quando me dizem ser. -
Nasci assim, meio frágil demais.
E tudo o que me preenche
o coração,
também faz transbordar os olhos.
Por isso tristes? – NÃO!
... Apenas, constantemente emocionados!
Os meus olhos cor de mar
escondem profundezas...
E no profundo, não há muita luz.
também faz transbordar os olhos.
Por isso tristes? – NÃO!
... Apenas, constantemente emocionados!
Os meus olhos cor de mar
escondem profundezas...
E no profundo, não há muita luz.
Isso tudo não sou eu,
é apenas poesia.
Prefiro assim,
vivo intensamente
as alegrias
e reservo
a escrita para as faltas!
É um bom
modo de sonhar
e se confessar.
Nunca li bulas, nem poções mágicas
e peço que se alguém as tiver
mantenham longe de mim!
Nunca li bulas, nem poções mágicas
e peço que se alguém as tiver
mantenham longe de mim!
Afinal,
sou bem mais feliz assim
e às vezes triste também...
e às vezes triste também...
É algo
muito parecido com um pescador
aquele,
que acorda antes do sol
e sai cortando a neblina com o peito
e sai cortando a neblina com o peito
cheio de
sonhos
e uma rede de necessidades.
Tão semelhante sou
diante a uma folha branca de papel
navegando linhas de sonhos,
pescando palavras para alimentar
e uma rede de necessidades.
Tão semelhante sou
diante a uma folha branca de papel
navegando linhas de sonhos,
pescando palavras para alimentar
- não sei
bem o que – porém
sempre salva pelo rodapé!
O rodapé, é a margem
O rodapé, é a margem
que sempre
me espera.
A margem, é o início e o fim
A margem, é o início e o fim
do dia de
um pescador.
O rodapé
da folha,
é o fim de minha poesia e
é o fim de minha poesia e
quase sempre
onde suspira
de saudade
o meu
amor.
Lumansanaris
Imagem: Google