​"Cabe-nos a tarefa irrecusável, seriíssima, dia a dia renovada, de - com a máxima imediaticidade e adequação possíveis - fazer coincidir a palavra com a coisa sentida, contemplada, pensada, experimentada, imaginada ou produzida pela razão." Goethe​

ÁGUAS DE ÍRIS


São águas de íris
Dois rios em curso
Dissolvendo pedras.

Guardiãs de um luto
Que esvazia margens.

São vésperas de aves
No último gorjear da dor
Que lhes prende o voo.

...Libertas e desafogadas
Em acenos de asas. 

                  Imagem: Google


9 comentários:

Amanda Lopes

Este é o destino mais lindo que já vi para uma dor! Dissolve-la até que se torne ave liberta. Sensibilidade assombrosa, metáforas belíssimas, lindo demais!!!!!! O coração em festa por sua volta, tenho muito carinho por você!
Beijos!


Amanda Lopes

Gratificante te ler!

nelson de Medeiros

Minha amiga:
Que dor amargurada mais linda...

Anônimo

Só os grandes corações sabem fazer um bom uso da dor!
Poesia belíssima que reafirma a nobreza de quem o assina.
Minha amiga, forte e terno abraço, Humberto.

Suzete Brainer

Querida Lu,

Belo e dorido poema!!

Às vezes as lágrimas necessitam limpar os rios
dentro de nós, a saudade fica mais suave
quando todas as lágrimas correram pelo rio-emoção!...

Que bom a tua volta, mas desejo que estejas bem
e em paz, viu, querida?

Grata pela tua luminosa presença e palavras
carinhosas no meu espaço.

Beijo e abraço de alma para alma...rss

Leonardo Sasseron

Orgulho por sermos conterrâneos,
Poética invulgar, parabéns Lucy!

Miguel jacó

Boa noite Lu, teus versos enredam duas almas lavando a roupa suja em sua relação para ver se ainda há o que se possa aproveitar, parabéns pelos vossos virtuosos versos e excelente acompanhamento musical, um beijo, MJ.

Miguel jacó

Boa noite Lu, teus versos enredam duas almas lavando a roupa suja em sua relação para ver se ainda há o que se possa aproveitar, parabéns pelos vossos virtuosos versos e excelente acompanhamento musical, um beijo, MJ.

nelson de Medeiros

Boa noite LU. Como é prazeiroso ler-te, menina, doce poeta... Teus versos transbordam um sentimento dolorido mas que cativam de tal sorte que o leitor se rende a tanta inspiração.
1ab

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