Tenho-te
tomando tudo de mim
por isso
assemelho-me
a mais
pobre criatura
...Não
porque me possuis
enquanto
não me sou
Mas porque
te possuo
como único
motivo,
razão e
valor...
E de nada
me vale
o que não
te envolve
Até a
palavra me é errada
se não te
diz.
Ai de mim,
pobre criatura
presa à
ventura de tuas imensidões
na alfaia
maior das paixões.
Imagem: Tumblr
6 comentários:
Intenso, profundo...lindo, lindo! Ah..Luzinha como são inspirados e sensíveis teus poemas...puro encanto, AMEI! bjos, ania..
Great post, great concert.
Paixão....um nascer a toda hora!!
(adoro)
beijo
Thank you! The music you heard was Fagner - Canteiros.
Delicadeza e sensibilidade em lidar com a maturidade de paixões e o momento certo de serem colhidas e acolhidas.
Um lŕico afago.
Pois é, menina poetiza: Quanta delicadeza para expressar a dor de amor! A última estrofe, digo-lhe, lembrou-me uma coisa que carrego comigo, e, inspirou-me num pobre soneto. Poesia é assim mesmo. Fala de um lembra as dores de outros.
Forte abraço
Nelson
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