​"Cabe-nos a tarefa irrecusável, seriíssima, dia a dia renovada, de - com a máxima imediaticidade e adequação possíveis - fazer coincidir a palavra com a coisa sentida, contemplada, pensada, experimentada, imaginada ou produzida pela razão." Goethe​

PÉS DE MOLECA

Quando criança
sempre quis um pé de árvore. 

Não desses que se plantam,
mas uma árvore de pé!
Digo, desses que se andam...

Pois me negava aos sapatos
e o meu pai a lixeira,
mas nunca aos cigarros!

Então eu vivia de pé queimado...

Ai Deus, como me doía
não ter uma árvore de pés sarados!

Imagem:  Обои на рабочий стол №: 5541

4 comentários:

Sonya Azevedo

Ai, imagino a dor da brasa em tão delicados pezinhos. Linda poesia. Luz e paz. Beijo no coração

Anônimo

Esses pesinhos não tiveram uma árvore que sanasse as feridas, mas sim a luz de atravessar todos os caminhos com uma honestidade incrível e sempre venceram!
Você não precisou de árvore alguma para tornar as mãos curadoras e moldadoras de beleza física e sentimental, dom gigantesco esse não?!
Ainda tem sua doçura, bondade, dignidade, amor e tantos outros adjetivos que a tornam ainda mais única!
Menina e mulher, sensível e FORTE! Você é um exemplo para mim Lu!
Te amo demais amiga!
Beijão!
Val

Ana Bailune

Que lindo, quanta sutileza!

Palavras soltas

Que lindo, Lu. Não se deve negar os sonhos a uma criança.

Beijos.

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