Quando
o tempo cisma
em derramar bençãos
ao
chão
A imensidão azul do céu,
A imensidão azul do céu,
enegrece
como se a noite se
como se a noite se
precipitasse.
Então a vida
volta
para o seu ninho
enquanto que ao pé da serra
um alvo véu, cresce...
enquanto que ao pé da serra
um alvo véu, cresce...
E
crescendo
segue o som das trovoadas
que confessam
- Zeus vem alimentar Gaia –
Linhas d’aguas
serpenteiam a
sua chegada
sobre
as telhas...
Rescendo
no ar
o perfume da terra molhada.
Derramam-se
beijando folhas
desmaiando algumas flores
desmaiando algumas flores
das
fruteiras.
Invadem o chão com promessas
e se espalham em barreiros
e se espalham em barreiros
e
corredeiras...
Dentro da casa
um dedo de menina faz nascer
um coração na vidraça
Fora, os irmãos - moleques que são -
disputam a melhor poça
(absolutamente indiferentes
ao romantismo da irmã)
Chove o tempo das esperanças
em mansidão e tempestades
Vencendo as horas da tarde,
a noite invade
desfolhando e fazendo brotar.
a noite invade
desfolhando e fazendo brotar.
São águas que cumprem o ciclo
de suas passagens
Retornando inocentes
de suas passagens
Retornando inocentes
a
margem
onde
atendem
a
sede das nuvens ...
Inspiram
olhares em rezas
ora se precipitam em enchentes
Noutras nos ensinam a secura
das esperas.
...Eis a serenata da vida...
5 comentários:
Gorgeous post.
Hum... eu precisava ouvir esta sinfonia.
Orgulhoso de ti, LU!
Belíssima poesia!.
Maravilhoso, Lu. Os ciclos das águas estão também em nós.
Beijinho.
Feliz retorno. Hoje no PC de Arthur. Ainda aguardando a Dell, mas levando... Linda poesia que en_"canta à alma". Luz e paz. Beijo no coração
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