​"Cabe-nos a tarefa irrecusável, seriíssima, dia a dia renovada, de - com a máxima imediaticidade e adequação possíveis - fazer coincidir a palavra com a coisa sentida, contemplada, pensada, experimentada, imaginada ou produzida pela razão." Goethe​

C O T I D I A N O

Não sou triste
mas se,
esconjuro um poema.

Fiz das letras
a perpétua sepultura
de minhas dores.

Nunca entendi 
quem, pelas lágrimas 
me condena
mas que pela manhã,
afoga-se no sangue
dos jornais.

Digo, jamais bebi
de veia que não fosse
a minha.

Só não entendo
mas também não julgo
porque a cada um
cabe o peso
de sua própria pena.

Falo somente por mim
e com o peso das minhas
ensaio poemas...

lumansanaris
Imagem: Google


5 comentários:

Arnaldo Leles

Não é um fato curioso?
Se soubessem da tua autenticidade...

Bell

Cada um sabe a dor que vive e a vida que leva.

bjokas =)

Abá Morena

Amiga esse poema ficou lindo demais da conta!!!!!to aqui babando e babando e babando....quanta sensibilidade,que talento!!!Parabéns!!! bju

Shirley Brunelli

Quem condena pelas lágrimas, afoga-se no sangue dos jornais...
Beijo de boa noite!

Anônimo


Quanta beleza e talento neste poema...

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