Ai como me doem
as palavras nascidas
para o abatimento!
Outrora
alimentavam-me as asas,
agora,
esmigalham-me os ossos!
Tentei pedir ao tempo
um pouco mais de ontem
mas o ontem, jaz,
morreu de cansaço,
afogado pelas águas pesadas
da desconfiança.
Morreu por falta de esperança
e excesso de tolices...
Palavras feridas
- renegadas pelo firmamento -
nunca mais voam.
Pedi ao tempo
um pouco mais de ontem
mas, do ontem,
apenas o sentimento.
Também para o hoje,
essa vã tentativa
de amar-te um pouco menos.
lumansanaris 25/01/15
Imagem: Google
10 comentários:
Essas lonjuras faz-nos refletir amiga, tantas coisas que eram e deixam de ser, e tantas que nem eram e passam a ser...Tudo muda, sempre! ainda bem né!! Adorei miga, bjss
Lucy, que inspiração!Emocionante sentir tuas letras menina, lindo demais.
[ E que o propósito não esteja tão distante assim. ]
Terno abraço, Carlos.
O tempo nos mantém alertas do que fomos e onde vamos, aonde estaremos? Acho que é isso, reli e senti essa perspectiva, o amor é a companhia que motiva passar por tudo isso.
Bom, vamos lá.. As palavras não alcançaram o seu destino, os sentimentos não se importaram com isso, razão tbm para o título (pela característica teimosia presente/permanente na autora) mais ou menos tudo isso, transmutado em beleza.
Mereço waffles depois dessa? Claro!!!!!!! (risos)
Minha linda e doce Lu (tão doce que me faz pensar num delicioso waffle com geleia de framboesa) aplaudo o seu dom!
!!!!!!Qual é a do seu cel?!!!!!!!
Aguardo, beijos perfumados, Curry.
Ah Miguel, obrigada! Nossa, chego a ficar comovida, rs... Principalmente por enaltecer a "teimosia presente/permanente" afinal, é o meu melhor adjetivo, rs...
*E, sim, merece waffles... Nos falamos...
Um abração!
Lindo amiguxa,parabéns pelo blog,beijos no coração,saudades!!!!!!
Marinez....bruxinha do recanto srrss
Este ficou na garganta, Lucy Mara...
SERGIO NEVES - ...Ah!... como me extasiam palavras assim, nascidas para o mais puro encantamento! / Carinhos, Lu.
Amar-te um pouco menos...que o tempo faça a sua parte...
Agradeço o carinho das palavras e a visita...
Beijos...
A poetisa se revela uma preciosa caixinha de tesouros!
Um forte abraço, Humberto.
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