Busquei
na tranquilidade
das margens de um rio, o repouso
que em mim se fazia necessário.
das margens de um rio, o repouso
que em mim se fazia necessário.
Fechei
os olhos para o mundo externo,
respirei
pausada e profundamente.
...Encontrei muitas vozes
no
meu silêncio...
Expirei
as inquietações
abdicando-me
das respostas
Optei
pelo concreto,
o
dia que hoje me fora dado.
Busquei
na luz, a ampla visão
Pedi
aos erros, o ensinamento
Para as conquistas, a humildade
E às derrotas, uma segunda chance.
...Pedi ao
céu, a certeza de pisar no chão
E ao chão,
um
caminhar que me elevasse.
Para
conviver com meus irmãos,
o
saber ouvir
E para o que ouvia, o discernir
e
o silêncio.
Para
o que não conseguia calar,
um verdadeiro amigo
E a ele, a
minha eterna devoção
e respeito.
e respeito.
Para
o dia a dia, paciência.
Para
a paciência, o aprendizado
E para ele,
toda
a minha capacidade de absorver.
Aos
demônios que me assombravam,
mostrei-lhes
sua inferioridade.
Aos anjos que me acompanham,
declarei
dependência.
Construí,
a partir daí, um campo de paz,
uma
esfera protetora.
Dei
as mãos para a minha fé
fiz dela, a minha fundação
e
ponto de partida.
Esvaziei-me
de tudo o que era pouco
alcancei o muito, em completude.
Lumansanaris
in Manuscritos (2011)
- Releitura da pág 96 -
*Imagem: Google
Lumansanaris
in Manuscritos (2011)
- Releitura da pág 96 -
*Imagem: Google