Deixei morrer em mim
O que não existia
E me foi triste esta realidade.
Tão triste, que às vezes
Parece que ainda
Não... Passou!
O que não existia
E me foi triste esta realidade.
Tão triste, que às vezes
Parece que ainda
Não... Passou!
Deixei morrer em mim
O dom de inventar gigantes
E até então, falta-me saber
Se estou melhor ou pior
Que antes...
O dom de inventar gigantes
E até então, falta-me saber
Se estou melhor ou pior
Que antes...
Apenas me deixei
Desistir de solidões
Que insistiam em
Carnavalescas manifestações
Que me extinguiam
A ilusória veracidade das horas.
Desistir de solidões
Que insistiam em
Carnavalescas manifestações
Que me extinguiam
A ilusória veracidade das horas.
E digo, sem
heroísmo algum,
Porém repleta de paz,
Que não volto a ser quem fui
Um dia, jamais...
Porém repleta de paz,
Que não volto a ser quem fui
Um dia, jamais...
Pois que prefiro o
prêmio
E as serenas verdades
Das simplicidades mais pequenas,
Tão amenas e oxigênio.
E as serenas verdades
Das simplicidades mais pequenas,
Tão amenas e oxigênio.
Imagem: Google
9 comentários:
Beautiful.
Simplesmente magnífico mestra! Amei de coração...
Bom dia Lu, teus versos enredam uma personagem que se permite desfazer-se das grandezas inúteis do passado para dar a devida lapidação as coisas pequenas do presente, pois estas tem se mostrado eficientes na consolidação do seu prazer de viver, em detrimentos das aflições que lhe são inexoráveis a esta passagem pela matéria, parabéns pelo eloquente poema, um beijo com carinho neste teu doce coração que o meu coração tanto ama, MJ.
Gigantes são pesados demais para serem levados conosco! Deixemos que as simplicidades nos saciem, porque saciam!
Fase luminosa esta sua Lucy, parabéns querida!
1 Beijo!
Lu
Repito: eis ai uma obra de uma simplicidade sem par...
Que especial, significativo e esclarecedor início... Que estrofe especialíssima !
De fato, a felicidade, nesta vida, é tão efêmera que quando a realidade chega queremos pensar que aquela ainda permanece...
Teu poema, moça, é de uma essência tão grande que dá margem ao interprete, apreciador da boa poesia, vislumbrar a descrição de toda a ilusão da vida material.
Forte abraço e a admiração de sempre.
Nelson.
Querida Lu,
Um Poema belíssimo com a tua assinatura, que já
reconheço em pouco tempo te acompanhando. Mas, a
Poesia original e de beleza sublime tem o Poeta,
tem uma voz e o caminho próprio inscrito.
O título me diz tanto, a mente é um caminho
simples e límpido para aqueles que tem uma
alma sublime no Agora!...
Para esta alma sublime no agora, deixar morrer as
ilusões e as dores, é como fechar a porta e
abrir a janela da Poesia que transcende em
beleza e puro oxigênio!...
Beijo e abraço de paz e de alma!...rss
Ah que querida... Bom dia Suzete. Recebi o teu e-mail, estou no trabalho agora, mais tarde te respondo com todo o carinho que mereces.
Um beijo imenso, gratidão...
A complexidade do simples
Olá, Lucy.
A simpicidade que exala beleza.
E vai-se a fantasia, às vezes, por bem.
bj amg
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