​"Cabe-nos a tarefa irrecusável, seriíssima, dia a dia renovada, de - com a máxima imediaticidade e adequação possíveis - fazer coincidir a palavra com a coisa sentida, contemplada, pensada, experimentada, imaginada ou produzida pela razão." Goethe​

O TEU RISO


Colhi um riso prematuro
Ainda semente
Para plantar no terreno fértil
Do teu coração.

Separei o melhor grão
Porque me faz falta
A permanente cintilância
Do teu olhar.

Colhi um riso semente
E reguei com um beijo
Agora preciso
De teu cuidar.

Sei que o teu peito guarda
A melhor estação
Sei que tudo se faz
Protegido em ti.

Por isso amo quando sorris
Porque o teu riso
Tem a brisa que me oxigena
E encoraja

Porque ele é a rede
Onde descanso
...E me nascem
Os melhores sonhos.

Porque quando sorris
- De verdade -
Os meus sonhos
Tornam-se realidade. 


Imagem: Google
 Digitais da Alma pág 88

3 comentários:

Anônimo


A poetisa reafirma a cada dia o meu pensar
és a criatura mais sensível que já pude observar!

Extasiado diante tamanha beleza e doçura, parabéns!
Forte e terno abraço, Humberto.

Anônimo

De fato não saiu o comentário que fiz pela manhã. Teus poemas, menina, são lindos. Este tb está impecável. ( Como sempre, redundância...) A melodia que escolheste para compor este paradisíaco cenário poético é digna da beleza do mar que se espraia à minha frente nesta tarde tão acolhedora como este teu mimo de poesia...
Grande abraço e a admiração de sempre.
Nelson

Lucy Mara Mansanaris

Realmente Nelson, nenhum comentário me veio antes neste poema. Algumas vezes recebo queixas de falhas mesmo.
Grata por tanto carinho e generosidade.
Um abraço amigo, Lucy.

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