Traz-me a luz cândida e pura
Traz-me aos olhos, os teus olhos
destes
olhos teus
pois que
os meus ainda estão
cheios
de noite.
Pousa-os
feito aves
no galho
verde de minhas retinas
que eu
tenho duas meninas
uma
ninho, outra proteção.
Traz-me
os teus olhos
para
descansar as asas
no
peitoril da janela de minh'alma
reservo-te uma mística vista
do mar.
Traz-me
o adocicado castanho
dos
olhos teus
para que
as minhas palavras
possam
romper a semente
e
florescer
ainda
mais perfumadas.
Traz-me
a cura guardada
dentro
deste teu olhar de menino
pois que
na minha falta de tino
às
coisas adultas
escorro-me em tantos ais.
Traz-me
sobretudo, os teus olhos
à
maneira que estiverem
que são
puros, que são pontes
que são
sóis e luas e poesia
que hão
de ser ainda mais meus
um dia!
um dia!
porque juntos, improvisam
um paraíso
na
música do silêncio que nos fala
a
simplicidade perfeita
de dois
olhares
que se
conhecem e se embalam.
4 comentários:
Lindo Lu!
Meus cumprimentos, adorável Lu. Impossível não se emocionar com a leitura desta poesia constituída de lirismo embriagador! Tão sublime inspiração é digna de efusivos aplausos. Levanto-me para aplaudir-te, querida amiga.
Bem-vinda ao meu mar
Cada olhar que seguimos nessa vida tem um porque de ser especial..........lindo! Abá
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