Quando
criança
sempre
quis um pé de árvore.
Não
desses que se plantam,
mas
uma árvore de pé!
Digo,
desses que se andam...
Pois me negava aos sapatos
e
o meu pai a lixeira,
mas
nunca aos cigarros!
Então eu vivia de pé queimado...
Ai Deus, como me doía
não
ter uma árvore de pés sarados!
Imagem: Обои на рабочий стол №: 5541
4 comentários:
Ai, imagino a dor da brasa em tão delicados pezinhos. Linda poesia. Luz e paz. Beijo no coração
Esses pesinhos não tiveram uma árvore que sanasse as feridas, mas sim a luz de atravessar todos os caminhos com uma honestidade incrível e sempre venceram!
Você não precisou de árvore alguma para tornar as mãos curadoras e moldadoras de beleza física e sentimental, dom gigantesco esse não?!
Ainda tem sua doçura, bondade, dignidade, amor e tantos outros adjetivos que a tornam ainda mais única!
Menina e mulher, sensível e FORTE! Você é um exemplo para mim Lu!
Te amo demais amiga!
Beijão!
Val
Que lindo, quanta sutileza!
Que lindo, Lu. Não se deve negar os sonhos a uma criança.
Beijos.
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