​"Cabe-nos a tarefa irrecusável, seriíssima, dia a dia renovada, de - com a máxima imediaticidade e adequação possíveis - fazer coincidir a palavra com a coisa sentida, contemplada, pensada, experimentada, imaginada ou produzida pela razão." Goethe​

DOENTE


Ai... Como me dói a vida!
Doem-me as feridas do viver
dói-me profundamente ser.

Aquele plano de felicidade,
mais parece mágoa antiga
Deus, quanta morte há na vida?

Furtaram-me os sonhos todos
entristeceram o meu riso
não vivo nem sobrevivo, improviso!

E tudo mais é somente abandono,
ferida aberta sem pressa de cicatrizar,
coração foge do peito, medo de sangrar.

Engasga-me o coração sempre em fuga,
é um constante sentir-se doente,
mundo repleto de corpos, almas ausentes. 
  
Lumansanaris 
Imgem: Google

5 comentários:

★MaRiBeL★

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============== B. E. S. O. S....★MaRiBeL★

Anônimo

A sensação é que mesmo que lhe esmaguem os ossos
ainda assim, brotará beleza...
Parabéns poetiza. Beijos, Paulo.

SOLIDARIEDADE

Quando a doença é da alma, dizem que existe cura, mas quando é do coração, aí a coisa é um pouco mais complicada mas não impossível de se curar. Só quero que faça uma poesia tão cheia de significância e feliz, quando encontrar a cura.
Abraços, Lu

Miguel Jacó

Boa tarde Lu, são tantos os enfrentamentos desta materialidade, que por vezes, as ilhas de felicidades passam desapercebidas, parabéns pelo contundente poema,um forte abraço, MJ.

Anônimo

Que o coelhinho te traga muito mais que simples ovos de chocolate… Que ele te traga muita saúde, amor, felicidade, compreensão, carinho…
Bjs

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