​"Cabe-nos a tarefa irrecusável, seriíssima, dia a dia renovada, de - com a máxima imediaticidade e adequação possíveis - fazer coincidir a palavra com a coisa sentida, contemplada, pensada, experimentada, imaginada ou produzida pela razão." Goethe​

S O L I D Ã O


É dessa imensidão escondida em teu olhar
Toda a culpa.

Todos os meus erros, vícios e vontades
A culpa é tua.

Essas lágrimas soluçantes, peito arfante
Atribuídas a ti.

Esse sentimento sem fim, contrastando com a fé
A ti atribuído.

Essa louca vontade de chorar, rio e cachoeira
Requeridos.

Ter que dividir algo assim, por não caber em mim
Sem sentido.

As tuas horas que passam tão longe das minhas
Eu sozinha.

Essa vida que não é minha, submetida em tuas mãos
É solidão.


Lumansanaris
Imagem: Google


5 comentários:

Sonya Azevedo

Lindo demais! Essa é a mais doída solidão. É a solidão a dois que só se percebe na vastidão vazia do olhar. Luz e paz. Beijo no coração

Odair Ribriro

Coisa linda! O poema. rsrsrs Brincadeirinha, Realmente Beleza de poema Surreal!

abração, volto!

Anônimo

Quanta poesia aqui !
Completo fascínio pela tua arte menina , bendita seja !
Gratidão e beijos , Rick.

Anônimo

SERGIO NEVES - ...Poema iluminado! ...Poetisa iluminada! / Carinhos Lu.

Unknown

Bellìsimo!, me encanta leer tu poesía, porque se que bulle espontáneamente y se deja caer al cerrarse la fuente de la inspiración.
besos...

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