Eu amo a noite
que amordaça os sons
e me ressuscita.
Hora bendita
em que compreendo
o que a alma grita.
Cortina de breu
provocando-me os olhos
a buscar em seu âmago
algum rastro de luz.
Noite que induz a nudez
e essa razão me é suficiente
para uma boa análise
do que me ocupa a mente.
Sinfonia de silêncios em mim
pois o próprio tempo da noite
soa como canção.
O espírito valsa em liberdade
movimentando no ar
tons perfumados de poeira estelar.
Noite que me acorda
para que eu possa sonhar
- milagre do dia -
hora mestra de minha poesia.
lumansanaris
Imagem: Google
2 comentários:
Lú, suas poesias são tão sensíveis, de uma escrita tão suave que fica impossível qualquer comentário, exceto dizer que toca fundo a alma. Tentei contato com vc. pelo face. Não a encontro. Ficou como eu cheia do facebook? rsrsrs. Beijo na alma.
LUCY MARA,
não é ótimo a certeza de que todos os dias,poderemos esperar por estas noites, absolutamente fantasticas descritas e vividas por você?
Vou esperar a de hoje!
Um abração carioca.
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