Já não há nenhuma sombra
por entre os sonhos...
Nem estes mais!
por entre os sonhos...
Nem estes mais!
Restaram apenas o reflexo do medo
e uma hemorrágica cortina de silêncio,
que por ora, navalham-me a carne.
As noites agora são feitas de névoa
e o amanhecer virou densa poeira,
por onde o sol nem se arrisca passar.
Foram-se as chuvas...
Restou apenas uma vaporosa lágrima
acompanhada d’uma areia
que machuca ao tentar escapar.
Há escombros invisíveis e uma competição
que por ora, navalham-me a carne.
As noites agora são feitas de névoa
e o amanhecer virou densa poeira,
por onde o sol nem se arrisca passar.
Foram-se as chuvas...
Restou apenas uma vaporosa lágrima
acompanhada d’uma areia
que machuca ao tentar escapar.
Há escombros invisíveis e uma competição
entre a excessiva bagunça dentro de mim
e a solidão, que pede passagem
por ter consigo,
pesada bagagem para arrastar.
Mais poeira de memórias
que insistem em machucar...
Intercâmbio de sensações
vasculham a falta de linhas no papel
e tremem versos, sem muito ensaio.
Transformam orações de sentimentos
em simbólico cortejo funerio
tendo o rodapé da página
como cemitério.
Termina a poesia, somente ela
posto que nada mais
pesada bagagem para arrastar.
Mais poeira de memórias
que insistem em machucar...
Intercâmbio de sensações
vasculham a falta de linhas no papel
e tremem versos, sem muito ensaio.
Transformam orações de sentimentos
em simbólico cortejo funerio
tendo o rodapé da página
como cemitério.
Termina a poesia, somente ela
posto que nada mais
encontra um fim...
Sigo... e comigo a dor que navalha a carne!
Navalha e navalha... uma vez e outras mais!
O que sinto, ninguém vê
muito menos sente...
E por mais que eu tente,
Sigo... e comigo a dor que navalha a carne!
Navalha e navalha... uma vez e outras mais!
O que sinto, ninguém vê
muito menos sente...
E por mais que eu tente,
não consigo descrever!
É tão distante de poesia
o que se passa aqui, dentro de mim.
É tão distante de poesia
o que se passa aqui, dentro de mim.
lumansanaris
imagem: Google
3 comentários:
As vezes a gente se sente assim, sem esperança, sem vida. Mas cada dia é um novo dia \o/
bjokas =)
Sua existência é poesia, minha amiga.
Muito belo!
Conheço as navalhas da dor;
Conheço essa hemorragia incontida através da qual, a vida escoa de nós, pouco a pouco...restando-nos somente a alma vazia.
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